O livro, publicado pela Editora Contracorrente, é resultado de um estudo sobre a relação entre a propriedade imobiliária, compreendida como ativo econômico, e a população negra brasileira.
O meu livro é para aquelas pessoas que, assim como eu, no início da minha pesquisa, gostaria de entender a formação do contexto de parcela considerável da população negra ocupar as regiões periféricas das cidades e vivenciar um contexto de precarização das condições de vida.
Nele eu me proponho a te explicar, detalhadamente, os fatores que deram início a esse processo de marginalização.
Eu te levo mais a fundo nesse processo histórico que se mostra essencial para entender a ocupação do espaço urbano, o acesso à propriedade imobiliária e a acumulação patrimonial realizada pela população negra na atualidade.
Este capítulo identifica características da estrutura fundiária brasileira (organização e distribuição das propriedades) e qual o sistema de ocupação das terras vigorava até o surgimento da propriedade privada imobiliária em 1850. Nesse sentido, também é abordada a característica agrária do país desde o início da colonização por Portugal e a consequente exploração da atividade econômica agrícola que fez uso da escravização dos indígenas e dos africanos e seus descendentes. Esse aspecto da mão de obra a partir do trabalho forçado de africanos e seus descendentes também é tratado no primeiro capítulo para abordar sobre a importância do tráfico negreiro em termos econômicos e o seu papel no surgimento da propriedade privada imobiliária em 1850.
Com a finalidade de compreender a situação apresentada de extinção formal da escravidão em 1888, o capítulo explora todas as medidas que foram adotadas a partir de 1850 fundada no entendimento de proximidade do término do sistema de escravização de pessoas negras. Ao pensar em um contexto de trabalho livre e assalariado que seria adotado com a abolição da escravatura, este capítulo trata do fato da Província de São Paulo, em especial do Oeste Paulista, ter seguido com a escolha política de preferência pela imigração de mão de obra europeia. Este capítulo evidencia o cenário de ausência de integração da população negra diante de nenhuma medida complementar ter sido adotada além da libertação em si.
O último capítulo trata da construção do imaginário social brasileiro baseada nas ideias do racismo científico que propunha a inferioridade da população negra brasileira por descenderem de africanos. A reflexão segue para analisar o discurso nacional que passa a ser adotado a partir de 1930 sobre a existência de uma democracia racial e a luta que se segue envolve afastar a ideia de harmonia e ausência de conflitos raciais no Brasil. Também é abordada no capítulo o processo de urbanização no país ser influenciado por problemas estruturais, promovendo a segregação de pessoas negras no espaço urbano. Nesse sentido, o capítulo desenvolve a identificação do privilégio racial tanto na aquisição da propriedade imobiliária para fins de habitação e moradia quanto na capacidade de apropriação patrimonial entre as gerações de pessoas negras.
Um livro é para todos os públicos. Mas em especial algumas pessoas se interresam mais por esse tema.
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